quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Carro Pesado - João Mulato/João Miranda




"Quando um dia o carro de minha vida finalmente afundar no lamaçal do tempo,
 Quero que o meu carro esteja pesado... Não de medos, não de mágoas e nem de ressentimentos...
Quero que ele esteja pesado por estar cheio de lembranças
 e mesmo na dureza deste momento que ele transborde de paz... e de esperança..."
                                                         
                                                                                                                                Elsio Poeta

Maravilhosa homenagem de João Mulato e João Miranda ao nosso "Inesquecível" Tião Carreiro, que cateretê lindo, de dar nó na garganta... Tanto letra como melodia,,, perfeitas...
Obrigado..! Compadre João Mulato.... Obrigado..! Compadre João Miranda..!



PS: Agradecimentos ao Compadre João Vilarim pela disponibilidade da letra



terça-feira, 30 de agosto de 2016



Compadres e Comadres todos os links foram atualizados... Desfrutem..!


sábado, 27 de agosto de 2016

NOS BRAÇOS DA SAUDADE (José Fortuna/Sulino)



Tulio Dias - Fazenda Mineira


Mais uma obra-prima de dois poetas e músicos que dispensam  comentários, não dá pra acreditar que uma obra deste quilate seja tão pouco conhecida. Poesia soberba num rasqueado divino, é pra escutar e ficar meditando na vida, como tudo passa tão rapidamente sem nos apercebermos disto e quando a velhice nos alcança, cravando em nós o punhal da saudade, só nos resta adormecer nos braços azuis da lembrança....

Na sombra da noite calma quando tudo está silente,
os olhos do pensamento, nos convida amavelmente,
para ver coisas que ha tempo de nossa mente fugiu
e a gente não acredita que aquilo já existiu...

Coisas distantes deixadas, eles sabem onde se escondem,                                           
e nos mostra bem direitinho, como foi o anteontem...
e naquele doce enlevo, nas imagens que são  refletidas,
sonhando acordado vemos as passagens de nossa vida...

Nós vemos nossa mocidade que ficou despedaçada,
os amores que já tivemos na curva da longa estrada,
em nosso rosto nós vemos batom e sinais de dentes,
marcas que foram deixadas por quem nos quis loucamente...

Mais além nós avistamos a nossa querida infância,
a escolinha onde estudamos, nos bons tempos de criança.
Nós vemos nossa inocência tão pura igual a fonte
a pensar que o fim do mundo era ali no horizonte...

Nós vemos os campos floridos, a casinha onde moramos,
as águas do ribeirão, onde felizes banhamos....
Com dez sabugos de milho imitando  juntas de boi,
nos vemos lá no terreiro, brincando de carro de boi...

E nessa divagação, a nossa mente se cansa
e para pra descansar no céu azul da lembrança...
neste instante o sono chega, e tudo se desvanece,
e nos braços da saudade, chorando a gente adormece...

Baixe com Sulino, Amarito e Douradense