Tulio Dias - Fazenda Mineira Mais uma obra-prima de dois poetas e músicos que dispensam comentários, não dá pra acreditar que uma obra deste quilate seja tão pouco conhecida. Poesia soberba num rasqueado divino, é pra escutar e ficar meditando na vida, como tudo passa tão rapidamente sem nos apercebermos disto e quando a velhice nos alcança, cravando em nós o punhal da saudade, só nos resta adormecer nos braços azuis da lembrança.... |
os olhos do pensamento, nos convida amavelmente,
para ver coisas que ha tempo de nossa mente fugiu
e a gente não acredita que aquilo já existiu...
Coisas distantes deixadas, eles sabem onde se escondem,
e nos mostra bem direitinho, como foi o anteontem...
e naquele doce enlevo, nas imagens que são refletidas,
sonhando acordado vemos as passagens de nossa vida...
e nos mostra bem direitinho, como foi o anteontem...
e naquele doce enlevo, nas imagens que são refletidas,
sonhando acordado vemos as passagens de nossa vida...
Nós vemos nossa mocidade que ficou despedaçada,
os amores que já tivemos na curva da longa estrada,
em nosso rosto nós vemos batom e sinais de dentes,
marcas que foram deixadas por quem nos quis loucamente...
os amores que já tivemos na curva da longa estrada,
em nosso rosto nós vemos batom e sinais de dentes,
marcas que foram deixadas por quem nos quis loucamente...
Mais além nós avistamos a nossa querida infância,
a escolinha onde estudamos, nos bons tempos de criança.
Nós vemos nossa inocência tão pura igual a fonte
a pensar que o fim do mundo era ali no horizonte...
a escolinha onde estudamos, nos bons tempos de criança.
Nós vemos nossa inocência tão pura igual a fonte
a pensar que o fim do mundo era ali no horizonte...
Nós vemos os campos floridos, a casinha onde moramos,
as águas do ribeirão, onde felizes banhamos....
Com dez sabugos de milho imitando juntas de boi,
nos vemos lá no terreiro, brincando de carro de boi...
as águas do ribeirão, onde felizes banhamos....
Com dez sabugos de milho imitando juntas de boi,
nos vemos lá no terreiro, brincando de carro de boi...
E nessa divagação, a nossa mente se cansa
e para pra descansar no céu azul da lembrança...
neste instante o sono chega, e tudo se desvanece,
e nos braços da saudade, chorando a gente adormece...
Baixe com Sulino, Amarito e Douradense
e para pra descansar no céu azul da lembrança...
neste instante o sono chega, e tudo se desvanece,
e nos braços da saudade, chorando a gente adormece...
Baixe com Sulino, Amarito e Douradense
Um comentário:
Me lembrou da casa dos meus tios na roça em minas gerais.👽
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