quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Tributo a José Fortuna - Volume 02




Aqui está o segundo volume. É coisa boa demais...! 01 Barrinha - O Carro e a Faculdade (Poema) 02 Valderi & Mizael - O Carro e a Faculdade 03 Abel & Caim - O Selo de Sangue 04 Josemar & Joselito - Velhos Caminhos 05 Zé Carreiro & Carreirinho - Oceano da Vida 06 Zé Fortuna & Pitangueira - Três batidas na porteira 07 Dino Franco & Mourai - Tempo De Carreiro 08 Cezar & Paulinho - O Punhal da Vingança 09 Mococa & Paraíso - O Ipê e o Prisioneiro 10 Jorge Luiz & Fernando - A Porteira 11 Sulino & Marrueiro - Resposta da Carta 12 Teodoro & Sampaio - Beijo da Morte 13 Os Filhos de Coromandel - Eu Queria 14 Campanha & Cuiabano - O Perigo de Amar Demais 15 Diogo & Leandro - Sertão do Viradô 16 Carlos Cezar & Cristiano - Moça Caminhoneira 17 Pardinho & Pardal - Cofre do Amor 18 Tonico & Tinoco - Praia Serena Algumas Pérolas deste volume: "Entre nossas duas vidas existe comparação hoje eu seguro a caneta como se fosse um ferrão nos riscos de minha escrita sobre as folhas rabiscadas eu vejo os rastros que os bois deixavam pelas estradas Fechando os olhos parece que vejo estradas sem fim e um velho carro de boi cantando dentro de mim em meus ouvidos ficaram o gemido de um cocão e o grito de um carreiro ecoando no grotão" O Carro e a Faculdade "Lurdinha ficou doente pouco tempo mais durou dois selos tão pequeninos destruíram tão grande amor o primeiro trouxe o sangue com que seu noivo assinou e o derradeiro envelope foi a morte que selou." O Selo de Sangue "Nos lugares ermos, onde nós choramos Rios se formaram E os passarinhos, vendo o nosso pranto Para além voaram Só lá na colina onde nós sorrimos De felicidade Vamos ver de novo o sol colorindo No cair da tarde" Velhos Caminhos "Vejo no espelho o meu rosto envelhecendo, qual oceano após a sanha de um tufão a espuma branca são meus cabelos grisalhos, minha calvície é a praia da ilusão as minhas rugas são as ondas traiçoeiras, que se avolumam com os fortes vendavais meus olhos fundos são dois barcos naufragados, que sobre as ondas não emergem nunca mais." Oceano da Vida "N’outro dia de tardinha, passou o caixão de Chiquinha e o cortejo lhe seguindo a porteira entristecida, deu a terceira batida, de Chiquinha despedindo ela foi pro Campo Santo, e a porteira com seu manto, de cipó todo cobriu como um manto de saudade, por tanta felicidade, que o destino destruiu" Três batidas na Porteira "Junto ao punhal encontrou um bilhete onde Teresa releu a chorar: “Guarde contigo o punhal da vingança porque não quero de ti me vingar seja feliz e esqueça o passado, peço por Deus, para trás não olhar fique com o mundo que eu fico com Deus, porque com Deus aprendi perdoar”." Punhal da Vingança "Meu ipê florido junto à minha cela hoje tem a altura de minha janela só uma diferença há entre nós agora aqui dentro as noites não tem mais aurora quanta claridade tem você lá fora." O Ipê e o Prisioneiro "Porteira velha no caminho de meus passos a batida de seus braços em seu peito de madeira foi a divisa da infância pra mocidade no batente da saudade ficou marcas verdadeiras da outra banda eu deixei o meu passado e chorando deste lado arrasto a cruz do presente presente triste de chegadas e partidas onde a porteira da vida deixou marcas no batente." A Porteira "Quando os pais chegaram a lua prateava dois corpos no chão morreram abraçados com os lábios colados na eterna união e a luz matutina mandou a neblina cobrir com seu véu dois corpos que a sorte com o beijo da morte subiram pro céu." Beijo da Morte "A triste forja do abandono foi transformando Em aço puro o meu coração que jamais se abriu Só o teu beijo queimando em brasa conseguiria Atravessar a parede dura de aço frio" Cofre do Amor

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