Aqui está o Quinto Volume...
Só Preciosidade
01 Barrinha - Saudade de Mãe (Poema)
02 Mococa & Paraíso - Saudadona
03 Geraldo Viola & Dino Guedes - Teu Nome tem Sete Letras
04 Zé Carreiro e Carreirinho - Despedida De Solteiro
05 Sulino & Marrueiro - Dois Mundos (Sulino-Zé Fortuna)
06 Camões & Camargo - Quarto Solitário
07 João Mulato & Douradinho - Roupas No Varal
08 Barrerito - Juventude que perdi
09 Marechal & Rondon - De Que Adianta
10 Matogrosso & Mathias - 24 Horas De Amor
11 Rouxinol & Sabiá - Minha alma no sertão
12 Duo Ciriema - Um Litro De Mé, Uma Noite De Amor
13 Pedro Paulo & Tião Lourenço Partic. de Pitangueira - Meu Amigo Violão
14 Jorge Luiz & Fernando - Conselho de Pai
15 Antonio Zeni & Ze Aragão - Cheiro de Relva
16 João Paulo & Daniel - Sertão
17 Zé Fortuna & Pitangueira - Duas sombras
18 Carlos Cezar & Cristiano - O Homem e a Natureza (Five Hundred Miles)
Pérolas Poéticas do Volume:
"Saudadona"
É mais do que saudade
É a grande dor que invade
O coração da gente
Vem de longe
De um tempo esquecido
Passado refletido
No espelho do presente
São raízes
No chão dos desenganos
Brotadas pelos anos
De um adeus para sempre
Ela chega
Quietinha sem alarde
Quando o sol da tarde
Desmaia no poente."
Saudadona
"Quem tem seu amor distante alegre não pode ser
ninguém sabe que eu canto somente para esquecer"
Teu Nome tem Sete Letras
"Pra enfrentar a nova vida levo junto a minha amada
A flor que na mocidade do jardim foi apanhada
Vamos seguindo juntinhos e quando a vida cansada
Nos destruir como a rosa pelo vento desfolhada
Juntinho também seguimos pra derradeira morada."
Despedida De Solteiro
"A imensidão que separa teus olhos dos olhos meus
É como o sol de dois mundos desintegrados por Deus"
Dois Mundos
"No meu quarto solitário de solteiro,
Da janela semiaberta por desleixo,
Entra o vento desfolhando a rosa branca
Que no vaso da mesinha sempre deixo.
Desfolhado também vive o meu destino,
Pelo vento da ilusão que me apavora,
Neste grande temporal dos desenganos,
Me preocupo com você que está lá fora"
Quarto Solitário
"De que adianta contemplar os campos verdes
Se o verde da esperança
No meu peito já secou
De que adianta aguardar pelo futuro
Se o barquinho do presente
No passado naufragou"
De Que Adianta
"Isto tudo é "Faz de Conta", faz de conta que eu não vim
E nas asas da saudade, vou buscar tudo pra mim
Faz de conta que a avenida, onde passa multidões
É a boiada caminhando, nas estradas dos sertões."
Minha Alma no Sertão
"Um litro de mé e uma noite de amor
Um fim de orgia, começo da dor
De novo sozinho meu corpo é tão frio
Igual o cristal deste copo vazio"
Um Litro De Mé, Uma Noite De Amor
"Cheiro de relva traz do campo a brisa mansa que nos faz sentir criança a embalar milhões de ninhos
A relva esconde as florzinhas orvalhadas quase sempre abandonadas nas encostas do caminho
A juriti madrugadeira da floresta com seu canto abre a festa revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita parecendo achar bonita a terra cheia de relva."
Cheiro de Relva
"Ser sertão é emprestar seu corpo agreste,
Para ser retalhado por caminhos,
Borboletas nas barrancas dos riozinhos
Quando o céu de azul todo se veste
É orquestra de insetos e cascatas,
É o vento que embalança a cabeleira,
É o ninho, moradia derradeira
Da estrela que se perde sobre as matas"
Sertão
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