quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Tributo a José Fortuna - 04






Aqui vai o Quarto Volume...

Desfrutem...!


01 Barrinha - Adeus Papai, Adeus Mamãe

02 Sulino & Amarito - Nos Braços da Saudade

03 Lourenço & Lourival - Canga Do Tempo

04 Tião carreiro & Pardinho-Rick & Renner-A Mão Do Tempo

05 Ney & Nando - Crime de Amor

06 Zico & Zeca - Folha Seca

07 Marcos Violeiro & Adalberto - O Vai e Vem do Carreiro

08 Pardinho & Pardal - Chuva de Pranto

09 Salim & Zé Vitor - Encruzilhada da vida

10 Duo Glacial - Metade De Mim (José Fortuna-Paraiso)

11 Carlos Cezar & Cristiano - Escola de Peão

12 Carreiro Filho & Praense - Por Que

13 Chystian & Ralf - Piscina

14 Eli Silva & Zé Goiano - Travesseiro Vazio

15 Tibagi & Amaraí - Minha Terra Distante

16 Roberto Nunes - Coração de Homem

17 Mococa & Paraíso - Mãe Terra

18 Zé Fortuna & Pitangueira - Cavalo Branco


Algumas Pérolas Poéticas deste Volume:


"Desce a noite silenciosa, cai o sereno nas rosas, surge a lua lá na serra,

 Mamãe...! Vou partir agora e quando raiar a aurora eu estarei noutras terras.

 Adeus, oh terra querida, onde eu tive nesta vida os primeiros sonhos meus.

 Adeus serras e campinas, rios de águas cristalinas, adeus, papai e mamãe, adeus!"


Adeus Papai, Adeus Mamãe


"Mais além nós avistamos  a nossa querida infância

A escolinha onde estudamos nos bons tempos de criança

Nós vemos nossa inocência tão pura igual a fonte

A pensar que o fim do mundo era ali no horizonte."


"E nessa divagação a nossa mente se cansa

E para pra descansar no céu azul da lembrança

Neste instante o sono chega e tudo se desvanece

E nos braços da saudade, chorando a gente adormece."


Nos Braços da Saudade


"Todos temos nossa canga, mas nós não vemos, puxando a pesada carga da solidão...

Até que o carro da vida um dia para, no lamaçal sem saída do coração."


Canga Do Tempo


"Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível

Se o lembrar nos faz sofrer esquecer é preferível.

O que adianta querer bem alguém que já foi embora,

É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora."


A Mão Do Tempo


"E uma injeção de terrível veneno, no braço da esposa aplicou a chorar

Enquanto injetava o veneno dizia: “agora meu bem você vai descansar”

E olhando no rosto da esposa foi vendo, seus olhos parando e cobrir-se de um véu

Qual duas estrelas perdendo seu brilho, cobrindo-se aos poucos com as nuvens do céu"


Crime de Amor


"A folha seca cai na mata verdejante e é levada bem distante do ramo em que nasceu

O meu destino é igual à folha seca por também viver distante de um amor que já foi meu"


Folha Seca


"No vai e vem, que o mundo dá

Vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões

Dois riscos só deixam no pó, e o orvalho tremulando sobre mil botões

Igual o sol passa por nós e a tarde deita no poente para repousar

Solta a boiada de estrelas cintilantes, ruminando lá distante pelos campos do luar."


O Vai e Vem do Carreiro


"Não deixe o pranto afogar os sonhos do nosso amor

O pranto é chuva que cai das nuvens do coração

Pingando lento das folhas mortas do desengano

No céu escuro em nossas noites de solidão.

Vivemos longe, mas na lembrança estamos pertos

Perto dos beijos que nós trocamos em nosso adeus

Ainda sinto todo o calor acariciante

Daqueles beijos queimando em brasa os lábios meus."


Chuva de Pranto


"Quando um dia os teus olhos, morena, vir chorando essa vida acabar

E olhando o passado distante, do que foi só nos resta lembrar

Esta é a encruzilhada da vida, onde todos devemos passar

E talvez nesse fim de caminho, nós dois bem velhinhos, vamos se encontrar"


Encruzilhada da vida


"É você a metade mim que não deixa meu corpo cair

O alicerce onde apoio meus pés, minha própria razão de existir."


Metade De Mim


"Páginas verdes de meu livro aberto, são as campinas onde o gado espalha

Se o berrante repicar errado, pro berranteiro é uma grande falha

Do boiadeiro o professor é o tempo, porque o tempo é o melhor ensino

O mundo é a sala e os caminhos longos, riscos de giz na lousa do destino."


Escola de Peão


"As folhas sem vida que o vento arrasta beirando a piscina 

Bem prova o desleixo do triste abandono de quem vive ali

Eu também sou folha varrida com a longa vassoura do tempo

Só seco a piscina no sol da saudade do amor que perdi."


Piscina


"No grande leito do mundo repousa meu abandono

No colchão da solidão eu não consigo ter sono

O cobertor da saudade não aquece o meu frio

Pra lembrar mais do passado,

Hoje só resta ao meu lado um travesseiro vazio." 


Travesseiro Vazio


"Sombras de saudade guardo em minha mente

De um feliz passado que não volta mais.

Vivo mergulhado na desesperança

Porque a distância solidão me traz...

Vim pelos caminhos do deserto imenso

Que são os meus dias de cruel penar.

E o vento ingrato dos meus desenganos

Apagou meus rastos e eu não sei voltar."


Minha Terra Distante


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