terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Tributo a José Fortuna - Volume 01


Que saudade dos bons tempos do "GRUPO CAIPIRA RAIZ" do nosso querido Compadre Samuel, grupo esse que tive a honra de participar e de ser um dos mediadores no começo dos anos 2000. Nessa época mergulhei fundo neste projeto de fazer um Tributo ao "Maior Poeta Sertanejo" que já existiu: JOSÉ FORTUNA Irei fazer aos poucos videos de cada Volume desta Série. Espero que curtam e quem foi participante deste Grupo Inesquecível deixe aí nos comentários. Um grande abraço a Família Sertaneja. 01 Introdução - José Fortuna - Fala de Antônio Carvalho 02 Milionário & José Rico - Lembrança 03 Liu & Léo - Esteio de Aroeira 04 Zé Fortuna & Pitangueira - O Primeiro Amor a Gente Não Esquece 05 Mococa & Paraíso - Atalho 06 Irmãs Galvão - Lágrimas 07 Carlos Cezar & Cristiano - Moça do Carro de Boi 08 Jorge Luiz & Fernando - Chuva Na Serra 09 Sulino & Marrueiro - Abismo Cruel (Sulino-Zé Fortuna) 10 Tião Carreiro e Pardinho - Três Namoradas 11 Duo Glacial - Paineira Velha 12 Chitãozinho & Xororó - Longe 13 Kaetano & Kadu - O Ponteio da Viola 14 Pardinho & Pardal - O Castigo da Cruz 15 Zé Fortuna & Pitangueira - A Cruz de Paineira 16 Eli Silva & Zé Goiano - Bem-Te-Vi 17 Chico Rocha & João Carvalho - Acordeom Dentro da Noite 18 Matogrosso & Mathias - Chegada Aqui vai alguma "Pérolas" deste maravilhoso Poeta chamado José Fortuna: "meu pai que também era o esteio firme da família há muito tempo atrás longe daqui tombou sem vida só tu me esperou esteio velho de aroeira para me conhecer e ouvir a minha despedida." "nós que nascemos juntos esteio velho de aroeira será quem vai primeiro ser tombado pela sorte se és tu lá na floresta derrubado pelo tempo ou eu por este mundo derrubado pela morte." Esteio de Aroeira "Hoje no atalho do meu peito abandonado o meu destino a pisar folhas caídas cruza a floresta do outro lado do meu tempo pra ver os anos carregando minha vida" Atalho "Quisera entender o mistério que existe no país das lágrimas planeta escondido nas densas crateras de meu coração onde o sol não brilha e não há estrelas de felicidade é um mundo de trevas onde só existe triste solidão Lágrimas sentidas deste mundo estranho brotam de meus olhos vem não sei de onde, chegam não sei como, caem não sei porque só sei que elas chegam com a brisa fria da cruel saudade quando eu contemplo o cair da tarde sempre que me encontro longe de você." Lágrimas "Daquele dia tudo se modificou, tanta tristeza tomou conta do lugar O velho carro que era dela silenciou e a boiada nunca mais quis carrear De sentimento por perder a companheira foram morrendo um a um pelos currais Quem somos nós pra entender tamanha dor, como cabe tanto amor nos corações dos animais" Moça do Carro de Boi "Chuva na serra, como cortinas caindo, qual um véu do céu vestindo o chão de rara beleza Chão que parece uma noiva de verdade casando com o sol da tarde no altar da natureza a enxurrada correndo pelos caminhos, a orquestra de passarinhos festeja essa união terra molhada, e o beijo do sol poente faz despertar as sementes que dormem dentro do chão" Chuva na Serra "Meu bem, a nossa paixão tem um destino atroz porque existe um abismo profundo entre nós" Abismo Cruel "Eu tive três namoradas em minha vida, a primeira foi Rosana com cinco aninhos eu tinha a idade dela e imaginava que a vida fosse apenas um brinquedinho Um dia ela foi embora eu fiquei chorando, o primeiro desengano eu senti bem cedo na inocência de criança não compreendi, porque a vida quebrou o nosso brinquedo" Três Namoradas "Paineira velha na tua sombra, com minha amada fui tão feliz colhendo as flores que você dava, mas o destino assim não quis e numa tarde você murchou e o canarinho emudeceu pois no seu tronco só encontrei, o nome dela e um adeus." Paineira Velha "Na espera do será a gente nunca está completamente só se olhar num ponto muito além a lua na amplidão, a iluminar no chão de nossa solidão, os passos meus e o seus também" Longe "O ponteio da viola Fala a língua do sertão Fala do choro dos rios E das tardes de verão Fala das noites de lua Fala do cheiro de chão É a canção pioneira Do seu peito de madeira Junto do meu coração" O Ponteio da Viola "Eu quero que teus braços me esperem na chegada pra me aquecer na volta da longa caminhada eu trago sol de outono e flores perfumadas colhidas pelos campos de muitas madrugadas Eu trago de tão longe as minhas mãos cansadas pra acariciar teu corpo na ânsia da chegada eu trago estrelas claras de noites esquecidas e ponho em teus braços Minh 'alma em pedaços, pedaços desta vida" Chegada

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